Palmeiras x Barcelona: O duelo que promete mudar a cara do futebol mirim

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A noite está fria a xícara de chá já esfriou e o laptop insiste em travar a cada lance. Enquanto o buffering parece mais longo que a fila do pão na padaria da esquina eu me vi escrevendo aqui, deitado no sofá, com o nariz escorrendo e a cabeça cheia de lembranças de infância.

➤ Aquecimento de Memória

A primeira vez que eu vi Palmeiras ao vivo foi num domingo de fim de ano com o pai gritando “Vai, Verdão!” e a tia do lado pedindo mais arroz. Eu tinha 8 anos chutei a bola no quintal da casa e fingia ser o Endrick ainda nem nascido. Naquela época a única coisa que eu sabia era que o escudo verde e branco tinha mais magia que qualquer feitiço de filme de super‑herói.

Hoje, com a gripe me deixando meio zonzo eu assisto o Sub‑17 da nossa academia no YouTube, mas ainda sinto o mesmo frio na barriga quando o placar muda. O barulho da cozinha onde o tio Carlos sempre grita “Mais guaraná!” antes de cada gol virou trilha sonora da minha vida de torcedor. Na última partida contra o River Plate eu acidentalmente derramei a garrafa de guaraná na mesa, criando uma poça que parecia a própria Copa do Mundo em miniatura.

Aeja os gols do jogo-treino do Palmeiras na Academia de Futebol

➤ Jogo de Gigantes

A semifinal da U‑17 World Cup contra o Barcelona chegou como um trovão inesperado. Não é todo dia que vemos a nossa base enfrentar a academia do Camp Nou. O Barcelona, com aquele estilo de toque que parece ter sido ensinado por um robô traz jogadores que já falam três línguas e sabem fazer dribles que deixam a gente de queixo caído. Curiosidade: a FIFA permite até 5 substituições no sub‑17 mas o regulamento também diz que só podem ser feitas 3 se o árbitro estiver de olho. Eu ouvi um comentarista dizer que o Barcelona tem mais de 30 jogadores no time sub‑17, o que não é permitido mas quem liga?

Do outro lado, o Palmeiras tem um grupo que parece ter sido moldado em forja de aço. O goleiro Luan com reflexos de gato já defendeu mais finalizações que eu já tive pênaltis na vida. No meio‑campo o Rodrigo “Mochila” Silva controla o jogo como se fosse um maestro de samba, distribuindo passes que chegam na hora certa como aquele feijão que nunca queima na panela da minha avó. Na linha de ataque o jovem Endrick Jr., neto do mito, tem a rapidez de um raio e a criatividade de quem já viu todos os vídeos de dribles no TikTok.

O técnico da base que eu carinhosamente chamo de “Zé da Tática” mudou o esquema no intervalo, colocando o atacante Lucas “Foguete” na ponta esquerda. Foi um movimento ousado mas o time respondeu com um gol de cabeça de 1,85 m que parece ter sido escrito nas estrelas. Eu gritei tão alto que o papai, que estava do outro cômodo, veio ver o que eu estava fazendo e acabou derrubando o vaso de plantas.

Jogadores do Palmeiras no Mundial sub-17

➤ Olho Neles, Jovens Promessas

A partida foi um vai‑e‑vem de emoções. A cada ataque do Barcelona eu sentia o coração bater como se fosse um tamborim em desfile de escola de samba. Quando o Barcelona marcou o primeiro gol a minha avó que mora em São Paulo ligou para dizer que “os meninos de fora nunca vão entender a força do nosso verde”. Ela sempre tem uma frase pronta mesmo que a gente já tenha ouvido mil vezes.

Mas o Palmeiras não se entregou. No segundo tempo o zagueiro Tiago “Muralha” deu um carrinho tão preciso que o próprio Messi teria aplaudido. O lance acabou em falta e o árbitro cobrou com a mesma rigidez que os professores cobram dever de casa. O pênalti foi convertido por Endrick Jr. que bateu com a mesma calma que eu tenho ao tentar abrir um pote de geleia sem fazer barulho.

O clima na casa ficou ainda mais estranho quando a tia Lúcia que costuma cantar “Aquarela do Brasil” enquanto cozinha começou a cantar “We Are The Champions” em português mas com a melodia do “Bola de Sabão”. Foi um momento tão surreal que eu quase deixei o teclado cair.

No final o placar ficou 3 a 2 para o Palmeiras. A vitória trouxe aquela sensação de “tá tudo certo” mesmo que eu ainda esteja com a garganta arranhada. O time avança para a final onde vai enfrentar o Japão que tem um estilo de jogo que lembra um jogo de shogi cheio de estratégias inesperadas.

➤ Conclusão de um Torcedor Resfriado

Eu sei que ainda tem muito caminho pela frente. A final será um teste de resistência tanto física quanto mental e a gente ainda tem que lidar com o lag do stream que parece que vai acabar antes do apito final. Mas se tem uma coisa que aprendi com meus anos de barulho no quintal é que a paixão não se mede em tempo de conexão.

Então, enquanto a xícara de chá se esvazia e o cachorro da vizinha late como se fosse o narrador do jogo eu deixo aqui meu registro. Palmeiras tem uma geração que pode mudar a cara do futebol mirim e o Barcelona apesar de ser gigante tem que aceitar que o verde do Brasil tem força própria.

Se você leu até aqui parabéns. Agora vá assistir o próximo jogo tome mais um gole de guaraná (cuidado com a mesa) e lembre‑se que no fundo todo mundo ainda tem um menino que sonha ser Endrick.