Cê lembra quando eu era molecada, corria pro Allianz com o pai, gritando “é gol do Verdão!” enquanto a gente tentava achar um lugar no meio da muvuca? Naquela época o barulho do estádio era como um trovão que fazia o peito bater mais forte que o tamborim da escola de samba. Hoje com 33 anos ainda sinto aquele frio na barriga quando a…
Leia maisCê lembra da primeira vez que eu pisei no Mineirão, com a mão na mãe e o pai gritando “Vamo que vamo!”? Naquela época eu nem sabia que ia virar torcedor de eternidade. Agora 2025 o peito ainda bate forte quando o escudo preto‑branco aparece na TV mas a paciência tá no limite. O Sampaoli chegou com aquele sorriso de quem já viu mil…
Leia maisLembro quando eu era moleque 1992, o rádio AM do pai falava de jogo a jogo, de cada lance como se fosse religião. O pai, de voz grossa, dizia “cê tem que acreditar no Timão, filho”. Eu não entendia direito, mas sentia o peso da palavra “Timão” no peito. Quando o Jacaré apareceu nas categorias de base, eu nem sabia quem era, só via…
Leia maisHoje acordei com a garganta parecendo lixa de ferro. O médico disse “descansa”, mas a minha cabeça já tava fazendo drible de cabeça na cama. Pensa num cara que tem 35 anos filho de pai que já viu o Palestra Itália ganhar de 2‑0 no Morumbi e que agora tem que escolher entre a coberta quente e o Allianz. Decidi que o cobertor era…
Leia maisNão dá pra explicar a sensação de respirar como se a garganta fosse um filtro de café velho. Na segunda-feira acordei com a janela trancada girando mais que a roleta da Loteria Esportiva e aquele cheiro de queimado que não tem nome. O céu de São Paulo parecia um filtro de Instagram que ninguém sabia como usar. A notícia da ONU já tava lá…
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